A regulação da mídia chegou a ser tema de discussões em 2015, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff. À época, o governo entendia que a medida democratizaria a comunicação e combateria oligopólios e monopólios no setor. O debate, no entanto, não foi à frente.
Ainda em sua conta no Twitter, ele escreveu que recomenda “um estágio na Coreia do Norte ou em Cuba” para quem defender uma espécie de controle do conteúdo divulgado.
A publicação, de acordo com assessores presidenciais, foi uma resposta a críticas feitas nas redes sociais a uma declaração do ministro da Secretaria de Governo, Carlos Santos Cruz. Ele concedeu entrevista no início de abril à rádio Jovem Pan na qual comentou sobre a necessidade de evitar distorções nas redes sociais. Ele afirmou ainda que a influência das mídias sociais é benéfica, mas também pode “tumultuar”. Para ele, é necessário ter cuidado com a sua utilização, evitando ataques e o seu uso como “arma de discórdia”.
O que se seguiu foi uma série de posts da família Bolsonaro sobre o assunto. O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) resgatou um discurso dele sobre o assunto e escreveu: “Mesmo ao falar de uma fake news contra Bolsonaro sempre defendemos a não regulamentação da internet ou da imprensa. A melhor pessoa para fazer esse filtro é você”. Cerca de uma hora depois, Carlos Bolsonaro, filho que acessa as redes do presidente, postou: “A internet ‘livre’ foi o que trouxe Bolsonaro até a Presidência e graças a ela podemos divulgar o trabalho que o governo vem fazendo! Numa democracia, respeitar as liberdades não significa ficar de quatro para a imprensa, mas sempre permitir que exista a liberdade das mídias!”.
Fontes: Agência Brasil / Folha de São Paulo